Na Barra da Tijuca tem bares, padarias, pizzarias, churrascarias, restaurantes e um oceano para repo
- debarembarra
- 14 de abr. de 2018
- 6 min de leitura
É óbvio que tudo que existe nos bares, restaurantes, churrascarias, padarias e pizzarias da Barra da Tijuca é para te fazer bem, tanto para o corpo quanto para a alma. Não há dúvida sobre isso.
O que você come e o que você bebe, além de te satisfazer e relaxar, te possibilita inclusive engordar alguns quilinhos. Mas, existe uma receita infalível para te manter saudável e com a silhueta em alta: o mar.

A cada banho, você restaura a saúde, reequilibra o organismo, relaxa e nada mais. No caso de querer dar uma praticada e colocar a natação em dia ou, simplesmente, não faz nada mesmo e estará colhendo inúmeros benefícios.
Desde o século XVIII médicos indicavam banhos de mar aos pacientes para o tratamento de várias doenças. Recentemente, Lora Fleming, uma pesquisadora da Universidade de Exeter, na Inglaterra, disse que a praia ajuda a manter a saúde de um modo geral.
E afirma que é para tomar banho e não para beber, como na China, que a água do mar é utilizada há 4 mil anos para curar males externos e internos do corpo. A prática surgiu desde que o imperador Fu Shi, que se tornou conhecido como o pai da medicina marinha, recomendava beber água do mar e comer algas e sais para restaurar a saúde do povo.
Muitos anos depois, um médico da França, de nome René Quinton, descobriu que a composição da água do mar é a mesma das células de nosso corpo, muito similar ao plasma sanguíneo.
Animado com a descoberta, ele prosseguiu com as pesquisas com outro doutor de nome Jarricot, no período de 1910 a 1950, e juntos criaram dispensários marinhos que eram utilizados para a cura de doenças, como cólera, desnutrição, problemas de pele e na tireoide.
Esses médicos salvaram milhares de vidas, especialmente de crianças, rotulando esses dispensários como plasma marinho. Logo seguidos por países, como México, Uruguai, África do Sul, Colômbia, Argentina e Espanha que também criaram os seus próprios dispensários para a cura.
Propriedades e cura
Enquanto que nos bares, restaurantes, churrascarias, padarias, pizzarias e bistrôs da Barra da Tijuca você tem à disposição nutrientes, proteínas e até gordurinhas essenciais, a água do mar possui zinco, iodo, potássio e oligoelementos.
Eles se configuram ideais para nossa pele e corpo. E com efeito antibiótico, atuando com eficácia na desinfecção e cicatrização de feridas, cortes e arranhões.
Nadar e mesmo boiar nas águas do mar dá uma completa relaxada nos músculos, em função da alta concentração de iodo, que também tem atuação direta sobre determinadas lesões, acelerando nos processos de pós-operatórios e reabilitação.
Nas doenças de pele, como a psoríase, a tática é esfregar a água do mar diretamente na área afetada, as escamas características da doença vão se desprendendo e caindo. O mesmo serve para o couro cabeludo quando acumula pele morta e que provoca muita coceira.
Nada como dar uma boa respirada e mergulhar na água salgada que é ideal para limpar o aparelho respiratório, ajudando na eliminação de toxinas e elementos nocivos. E para quem tem tosse com fleuma, catarros e doenças mais severas, o ambiente marinho é extremamente propício para manter os pulmões tinindo.
Para quem sofre de artrose, artrite ou tem problemas reumáticos, banhar-se com as águas do mar alivia dores intensas e outros sintomas relacionados.
E como contém magnésio, a água do mar nos acalma e ajuda a eliminar a ansiedade. Ir frequentemente à praia não é apenas estímulo à diversão, é terapia recomendável para quem sofre de transtornos nervosos, depressão ou estresse.
Ainda pode acabar de vez com a insônia, neste caso é aconselhável dar uma boa caminhada à noite na beira do mar ou parar de frente para as ondas durante um tempo, respirando a brisa marinha. Isso acalmará a pessoa, que tem tudo para desfrutar de um sono tranquilo e reparador.
Mas, como estamos falando da Barra da Tijuca não podemos e nem devemos esquecer que também estamos falando do Rio, a recomendação é que faça isso em ambiente movimentado, vê se não dá mole!
Um passeio na praia, além de exercício dos mais prazerosos, relaxa a mente, ajuda até na DR com o parceiro, mas com índices quase que zerados de neura.
Saiba que a força das ondas nos presenteia com uma massageada no corpo e as areias que se movimentam com o balanço do mar agem em nossos calcanhares e pés como um poderoso esfoliante.
Estudos mais recentes revelam que a água do mar é excelente para limpar o intestino grosso, e ainda melhora as defesas orgânicas e desintoxica o organismo. Auxilia, inclusive, restaurando o fígado, uma vez que possibilita a regeneração de células danificadas por doenças graves como a cirrose.
Em Barcelona, existe um projeto com água do mar para reabilitação de pessoas viciadas em álcool e drogas, com resultados surpreendentes.
Para quem tem problemas renais, basta beber um pouco da água marinha para não sofrer de enjoos, vômitos, de dor ou de dificuldade para urinar.
Lembre-se que estamos falando de mar da Barra da Tijuca. Se for beber água do mar em qualquer outro ponto do mundo, informe-se antes de colocar na boca um gole sequer, para ter certeza de que a água é limpa e que não recebe dejetos ou esgoto.

Saiba que as ondas do mar geram íons negativos, que aceleram a capacidade de nosso corpo de absorver oxigênio e ainda equilibram os níveis de serotonina – substância química produzida em nosso organismo que tem relação com o humor e o estresse, inclusive age diminuindo o cortisol.
Você sabia que o hormônio do estresse, o cortisol, é sempre associado a alguma situação de insegurança e transtorno, como barulho de avião, som de buzinas, de tráfego congestionado? Ruídos assim são capazes de liberar cortisol em nosso corpo quase que de imediato.
No artigo do jornalista Barry Yeoman, originalmente publicado em Coastal Living, diz que uma semana na praia nos deixa mais felizes. Algumas das razões são óbvias: estamos cercados pela beleza. Não enfrentamos prazos. Podemos controlar nossos dias - dormindo, caminhando, lendo livros bons (ou inúteis), comendo comida fresca.
Mas é preciso um cientista do cérebro, ou talvez alguns, para nos ajudar a realmente entender porque estar perto da água nos traz um contentamento tão profundo.
Tem havido pouca pesquisa sobre essa questão, e não há muita conversa entre especialistas. Alguns estudos vão pelas beiradas: a cor azul foi mostrada para produzir sentimentos de segurança e relaxamento, e os pesquisadores descobriram que a pressão arterial e os níveis de estresse diminuem quando as pessoas observam peixes nadando em pequenos aquários.
Mas o interesse na questão maior - a conexão entre o oceano e a psique humana - está aumentando, graças em grande parte aos esforços de um biólogo de tartaruga, chamado Wallace J. Nichols, Ph.D.
Nichols trabalha como pesquisador associado da Academia de Ciências da Califórnia e é um conservacionista dedicado e é conhecido por falar abertamente sobre suas paixões ao invés de enterrá-las sob a retórica impessoal da ciência.
Quando criança, ele diz: "Eu me apaixonei pelo oceano", tanto por visitá-lo com sua família e, em seguida, "revisitando-o na minha imaginação, às vezes com a ajuda de Jacques Cousteau."
Ele não queria nada mais do que estar na água o dia todo, e esse apego feroz colocou sua carreira em movimento. Como estudante da Universidade DePauw, em Indiana, ele diz: “Eu explorei quase todas as vias navegáveis do estado. Mergulhei em lagos que acho que ninguém mergulhou antes ou depois. ”
O mar à luz da ciência
"Há muita pesquisa que analisou que tipos de ruído os humanos acham agradáveis e relaxantes, e que tipos são considerados nocivos e indutores de estresse", diz Shelley Batts, Ph.D., neurocientista auditiva da Universidade de Stanford.
Acontece que os sons mais agradáveis têm padrões de ondas previsíveis, medianamente baixos, volumes suaves e frequências harmônicas em intervalos regulares - características dos ritmos do oceano.
O que ouvimos na praia não é tudo sobre frequências, no entanto. “Há também esse componente emocional", diz Batts. Isso não foi bem documentado, mas o som do oceano “provavelmente desencadeia memórias profundas ou sentimentos de relaxamento e segurança. Algumas pessoas podem até dizer que estão recordando o útero e os batimentos cardíacos de sua mãe. ”
Cientistas examinaram os cérebros dos voluntários ouvindo os sons do oceano versus o ruído do tráfego. Apesar de terem perfis acústicos semelhantes, apenas os sons oceânicos ativaram o córtex pré-frontal medial do cérebro, que está associado (entre outras coisas) à emoção e à autorreflexão.
Outra chave para segurança e contentamento está no fato da superfície do oceano ser plana, o que acalma, conforme diz o neurocientista Michael Merzenich, Ph.D., professor emérito da Universidade da Califórnia, em São Francisco.
Merzenich afirma que as pessoas sentem-se seguras em lugares de baixa complexidade, diferente de uma floresta densa, onde você se sobressalta com a possibilidade de ser ferido por animais e na cidade, com a possibilidade de investidas de criminosos, mas é na praia que podemos enxergar milhas, e isso ajuda a nos dar paz, pois não há ameaça real à espreita.
"Diferente do caso de você ser do tipo impressionado de carteirinha que tenha visto muito filme de ataques de tubarão, ter acompanhado notícias de tsunamis, arrastões ou coisas do tipo, aqui tem tudo para você ficar em paz." - grifo nosso.
Keep Calm, você está na Barra!
Estamos falando da Barra da Tijuca, mesmo com o Rio 40°, um lugar repleto de bares, restaurantes, pizzarias, bistrôs, mas com um mar imensuravelmente saudável e providencialmente relaxante.
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